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O prematuro candidato Alegre procura manter-se a flutuar na maratona em que se meteu, qual é a de fazer campanha meses a fio. Não está fácil porque as ondas da política andam alterosas e ninguém tem tempo para o ouvir; ou seja, ninguém lhe liga nenhuma, o que é pena porque diz coisas lapidares. O quê?!!!... Olhem, hoje parece que terá inaugurado a sede da candidatura e falou bem. Contam os plumitivos dos jornais que a páginas tantas disse: “O Presidente [da República] tem feito deslocações, visitas aos seus bastiões eleitorais, inclusivamente em sítios onde, segundo me disseram, vão recrutar crianças às escolas com bandeirinhas, como em tempos que deviam estar no passado”.
Não sei se Alegre se refere aos tempos de Salazar, se ao tempo em que Sócrates festejava vitórias nas eleições com camaradas arrebanhados pelo PS por toda a Nação, mas isso não interessa. O que interessa mesmo são as bandeirinhas primeiro, e as criancinhas depois. Alegre só não toma atitude mais consequente a tal respeito porque não tem a certeza dos factos. Não viu: disseram-lhe! Caso contrário, uma vez eleito Presidente, mandaria investigar que bandeirinhas eram aquelas (suspeito serem de árbitro assistente) e marcar falta injustificada a todos os infantes e infantas das escolas – começavam de pequeninos a perceber o valor da ética republicana. Assim mesmo!
É duro ser candidato, poeta e prosador e não ter nada de substantivo para dizer...
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