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O governador do Banco de Portugal defende a criação de uma nova agência de avaliação das contas públicas, com um estatuto independente do poder político, assente na nomeação de um Presidente por um prazo de cinco a sete anos, eventualmente pelo Presidente da República ou pelo Parlamento, inamovível e sem possibilidade de recondução para um novo mandato.
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Leia-se: O Governador do Banco de Portugal acha que o Ministro das Finanças e o Governo não são de confiança, e usam a manipulação e ocultação das finanças públicas para fazer política demagógica e de mentiras.
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