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Segundo Louçã, a Irlanda viu o seu défice aumentar de 10% para 32% por ter sido forçada a incluir no orçamento a despesa da nacionalização de um banco falido; e Portugal não está livre do mesmo, com o prejuízo de 4.500 milhões de euros da nacionalização do BPN. Mesmo que o banco seja vendido por 200 milhões de euros, ainda faltam 4.300 milhões, ou seja, quase nove submarinos.
Incompetência, irresponsabilidade, corrupção, justiça que não funciona, falta de esclarecimento do País, desinteresse dos cidadãos – resignados, abúlicos e indiferentes aos escândalos da administração – intoxicação da opinião pública por quase todos os quadrantes políticos, cultura saloia do “politicamente correcto”, e uma enorme falta de vergonha e de escrúpulo cívico, levam a estas situações que, se acontecerem, vão ser explicadas com mais mentira e muitíssima parra e nenhuma uva; e pagas com mais impostos, mais sacrifícios, e menos Estado social, que enche a boca dos incapazes que tomaram o poder a cavalgar a demagogia.
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