sábado, 19 de fevereiro de 2011

POLITÓLOGOS

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A propósito do futuro do Egipto, da Tunísia, e outras potenciais  revoluções árabes, recorde-se que, em 1979, Cliff May escrevia na “Time” esta prosa sobre o Irão: «Os que conhecem o Ayatollah Khomeini pensam que se fixará na cidade santa de Qum e se limitará a ensinar e rezar. É improvável que tente tornar-se uma espécie de Arcebispo Macário do Irão, detendo as rédeas do poder. Khomeini acha que o Irão deve transformar-se numa democracia parlamentar, com vários partidos políticos. Mas é pouco provável que se mantenha na sombra e em silêncio até o Irão ter nova constituição e a ameaça de guerra civil estar afastada.»
Assim é a análise política. Fulminantemente “certeira” e profunda! Há na TV e na rádio muitos debates com analistas políticos, ou politólogos para ser mais fino. Falam com a convicção necessária para serem  credíveis. Habitualmente ninguém pensa que é quase tudo “jogo branco”. São só palpites. Em boa verdade, não nos apercebemos das asneiradas  produzidas porque têm tão pouca importância que ninguém as confronta com a realidade depois.  São todos como o prestigiado Cliff May e os debates são uma forma de programas de variedades.
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