Sobre o debate televisivo
de ontem, lê-se no "SOL":
[...] Jerónimo e Catarina
mostraram que não aprenderam nada com a tragédia grega e o choque do Syriza com
a dura realidade. A de que não é possível um país viver continuamente dos
empréstimos dos outros, recusar-se a cumprir as regras estabelecidas em comum e
ter, ainda por cima, a veleidade de querer impor as suas quimeras irrealistas
aos outros, àqueles que lhes emprestaram o dinheiro e os livraram dos dramas
sociais de uma bancarrota. [...]
As coisas não serão tão
lineares assim porque a situação a que a Grécia chegou, sendo consequência de
falta de cabeça dos seus cidadãos e dirigentes, também resulta de manobras subtis
do grande capital internacional, ao criar condições que levam os países ao
endividamento excessivo, à aflição e depois à vulnerabilidade perante os
credores.
Cada um deve governar-se
com peso e medida, pois a História já demonstrou vezes sem conta ao que leva viver
muito tempo acima das possibilidades. Portugal provou disso mais que uma
vez, mas receio que ainda não tenha aprendido a lição. O programa segue dentro de momentos.
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