O secretário-geral do PS
António Costa—que diariamente faz uma promessa eleitoral—prometeu hoje repor na íntegra
o vencimento dos funcionários públicos em 2016 e 2017, garantindo também para a
classe a reposição imediata das 35 horas de trabalho semanais, caso seja eleito.
E
a seguir perguntou: "Quem confiou no actual primeiro-ministro e o ouviu
prometer que não aumentava os impostos que aumentou, que não cortava as pensões
que cortou, como pode voltar a confiar nele nas próximas eleições?"
E
os portugueses perguntam como podem acreditar em António Costa? O nosso povo é
um dos maiores especialistas em promessas não cumpridas e já não embarca ingenuamente
em conversa desta.
A
seguir, Costa descansou-nos a todos esclarecendo que o programa do PS não é só
um programa de compromissos escritos: é também um programa de contas certas. Aqui
o eleitor lusitano treme porque já viu como são as contas certas do PS. Basta recuar
poucos anos para ver como os seus governos, com Costa incluído, acertaram as
contas: a troika e os seus predecessores trataram disso em devido tempo. Com
tanta promessa, os portugueses esperam que depois de Costa não seja preciso um
quarteto.
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