O PORTUGUÊS ACTUAL É DOLICOCÉFALO, ortocéfalo (quase camecéfalo), metriocéfalo (quase acrocéfalo), levemente eurimetópico, de buraco occipital mesossema (quase megassema), leptoprósopo, cameconco ou mesoconco, leptorrínico, fenozígico (quase criptozígico), mesostafilino (quase leptostafilino), ortognata e megalocéfalo. - A. A. M. Correia, "Os Povos Primitivos da Lusitânia", 1924, p. 327
As farroncadas de Vladimir Putin contra os países ocidentais não lhe têm trazido grande sucesso interno. É verdade que as sanções económicas aplicadas pelo Ocidente não produzem grande mossa na maior parte da população, habituada que está a privações. A classe média na Rússia é, percentualmente, das mais pequenas no mundo e, por isso, as suas dificuldades económicas têm, socialmente, pouco peso. Os pobres — muitos!... — já nem notam. Mas a classe dos ricos — muitíssimo ricos, acrescente-se — que também não é grande, é muito influente politicamente e não está a gostar de sanções. A Ruscal, por exemplo, a maior produtora de alumínio do mundo, de Oleg Deripaska, já perdeu 60% do seu valor com as sanções. Viktor Vekselberg, do Grupo Renova, com interesses em múltiplas actividades, desde a energia a comunicações e por aí fora, conhecido por despesas astronómicas em arte e coisas variadas, acaba de pedir ao governo um subsídio de 820 milhões de Euros para evitar a bancarrota. Putin arrota filetes de pescada, mas a coisa vai mal. Se não pára de incomodar os muito ricos, está feito ao bife. É que as sanções do Ocidente estão a bater onde dói, ou seja, os que o sustentam.
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