.
.
Há quase 14 mil milhões de anos, uma partícula de diâmetro zero terá "explodido", expandindo-se e evoluindo para o que hoje chamamos Universo, uma coisa medonha, no tamanho e forma, capaz de fazer enxaquecas a quem pensar muito nisso. Diz-se que é infinito, o que não cabe na cabeça de quem é normal e do Benfica e, agora, a fim de complicar mais, vem outros dizer que não há só um — este que habitamos —, mas mais, ou vários, ou múltiplos.
Para trapalhada, já chegava um. Para partir o coco, serão vários, se calhar número infinito, grandeza do agrado dos cosmologistas, cultores e promotores da complicação, com a mania das grandezas.Chegados aqui (quem chegou!), perguntar-se-á qual a diferença entre um Universo infinito e o Multiverso. A diferença será a de que cada universo tem leis físicas próprias que o distinguem dos outros.
Assim, ficamos com vários universos, cada um deles infinito e com propriedades físicas distintas. Por exemplo, em algum, os corpos não se atraem porque não haverá gravidade e serão afastados porque existirá uma força "de repulsão" e a maçã de Newton, em vez de lhe cair na cabeça, teria subido no espaço até encontrar outro corpo que a empurraria para longe. Ou a radiação electromagnética da luz propagar-se-á apenas em duas dimensões, formando discos voadores de luz, rebabá...
Suspeito que os cosmologistas andam a gozar connosco e a abusar da nossa ingenuidade. Sei que há quem acredite nas lucubrações de alguns políticos e banqueiros envolvidos neste momento em processos judiciais. Mas tal ainda vá que não vá. Agora múltiplos universos infinitos, com maçãs a cair para o espaço celeste, para alimentar os anjos, isso não — não tenho fé!!!
...
.
Sem comentários:
Enviar um comentário