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Provavelmente, alguém que me leia pensará que a banana é eterna e jamais deixará de a encontrar no supermercado, na mercearia, ou no restaurante. Mas quem assim pensa está enganado. Tão deliciosa fruta é um "vidrinho de cheiro" e poucos imaginam o trabalho que dá conseguir pô-la no seu prato do pequeno almoço, da sobremesa ou do lanche.
A banana não "foi feita" para crescer em mono-cultura, como acontece com as que comemos. Mostra a experiência que, se cultivada no meio de outras espécies, como acontece espontaneamente na Natureza, resiste bem aos inimigos, sejam estes fungos ou bactérias. Mas cultivada em isolamento, é vítima fácil de parasitas patogénicos — não se percebe bem porquê — o que já levou à sua morte total em regiões de África e da Ásia.
Portanto, saboreie-a enquanto tem e não a deixe estragar-se em casa. Aos que lhe dizem "Bananas no frigorífico? Nem vê-las!" — não ligue: pode conservá-las lá (foi assim que chegaram a si) e tire-as de lá só horas antes de as papar.
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