---
SIRESP tornou-se há muito o emblema da fraqueza do Estado pintado com contratos “opacos” (quem o diz é o Tribunal de Contas), custos elevados, prestação de serviços da era da ferrugem na era das telecomunicações digitais. Já todos sabíamos dessa vergonha que envolve políticos transumantes entre o público e o privado, incompetência e muita bravata inconsequente. O que não tínhamos visto ainda era os gestores de uma empresa que presta um serviço de emergência arrogar-se ao direito de ameaçar com o desligamento do serviço que presta na época dos incêndios se o Estado não lhe pagar 11 milhões de euros em dívida. Não bastavam as desgraças de algumas parcerias público-privadas, não chegava Joe Berardo ter ido ao Parlamento para nos insultar: faltava a SIRESP vir a público ameaçar pôr as nossas vidas em perigo só para encostar o Estado à parede. [...]
Manuel Carvalho in "Público"
---
É verdade, mas quem não quer ser lobo não lhe veste a pele, ou seja,quem não quer ser tratado como caloteiro paga o que deve, ou não se endivida. Chama-se a isso administrar ou gerir. Tal e qual!...
---
Sem comentários:
Enviar um comentário