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Num momento indeterminado ou desconhecido, entre 2010 e 2015, na história do homem e pela primeira vez, mais de metade da população mundial passou a viver em cidades. A urbanização, por seu lado, é pouco natural que inverta este caminho. Desde então e semanalmente, em média, 3 milhões de habitantes da aldeia tornaram-se citadinos. Raramente na História, um pequeno número de metrópoles controlou um tão grande volume de poder político, económico e cultural; e os seus moradores parecem-se mais uns com os outros que com os seus compatriotas não citadinos.
Durante séculos, filósofos e sociólogos, de Jean-Jacques Rousseau a Georg Simmel, alertaram-nos para a forma como a cidade tem influenciado a sociedade, as mentes e as sensibilidades.
Ou seja, a sociedade está sendo progressivamente conduzida para a situação de sermos “entregues” e “governados” por leggings, óculos de vidros negros quase opacos e iPhones em permanência de uso, incluindo a noite, debaixo do travesseiro.
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