sexta-feira, 19 de julho de 2019

OS NOSSOS AVÓS

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O homem actual tem imensas coisas escritas no Ácido Desóxido Ribonucleico (ADN ou DNA), coisas descobertas à medida que a investigação progride. Como é sabido, é nesse composto que estão registadas as características daquilo que somos. Naturalmente, um chinês tem estruturas no DNA assim, um europeu assado, um africano rebabá e por aí fora.
Quando se dá a fecundação do óvulo materno por um espermatozoide paterno, resulta daí um ovo com características da mãe e com características do pai, em proporções que a natureza sabe muito bem controlar. Daí a conversa “sai ao pai”, ou “sai à mãe”, rebabá e por aí fora. Esta é a última condicionante no que chamaremos o “bailinho evolutivo genético”.
Mas este “bailinho” começou há milhões de anos, em incontáveis locais separados, com populações semelhantes, mas com característica genéticas ligeiramente diferentes ― daí o japonês diferente do Chinês, diferente do Europeu, do africano, do “pele vermelha”, do índio brasileiro, dos sul-americanos, do esquimó e dos sportinguistas.
Vem esta maçadoria a propósito do que li hoje e reza assim: A análise genética revelou que os ancestrais dos humanos modernos cruzaram com pelo menos cinco grupos humanos arcaicos diferentes quando se mudaram da África e passaram pela Eurásia.
Tal e qual!... 

Quer isto dizer que os nossos antepassados vieram dos “quatro cantos do mundo” e todos deixaram a sua impressão genética (maior ou menor) no nosso ADN, e digo ADN porque DNA é a forma anglo-saxónica (Dioxide Ribonucleic Acid).
Isto é, o nosso genoma ― como chamamos ao conjunto de genes das nossas células ― é um cocktaill de genes provenientes da África, onde nascemos, mais os de quatro ou cinco, ou mais da Euro-Ásia e por aí fora.
A evolução aponta para a uniformização final do perfil genético humano ― penso eu de que ― mas isso não vai acontecer antes do Natal deste ano, seguramente.

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