[...] Boris Johnson admira a figura de Winston Churchill, a quem dedicou um livro. Mas Trump é a inspiração de agora, numa história recheada de elogios recíprocos. Será que Boris Johnson vai tornar-se um Trump do lado de cá do Atlântico? Têm em comum a febre nacionalista e a fúria contra “o monstro” da União Europeia. Mas não é de crer que Johnson apareça a mandar para a terra deles as deputadas que não são de pele branca. A intolerância de Trump não parece replicada em Johnson, mas o egocentrismo encontra terreno fértil para contágio.
Fica evidente que o eixo político Washington-Londres vai voltar a ser protagonista no cenário global como foi no tempo de Reagan e Thatcher. O caso das ameaças sobre a livre navegação no Estreito de Ormuz é um teste imediato ao grau de convergência entre o sistema de Trump e o (seguramente próximo) novo chefe do governo britânico. Johnson vai cultivar a pressão diplomática ou vai alinhar logo com os falcões militares? [...]
Fica evidente que o eixo político Washington-Londres vai voltar a ser protagonista no cenário global como foi no tempo de Reagan e Thatcher. O caso das ameaças sobre a livre navegação no Estreito de Ormuz é um teste imediato ao grau de convergência entre o sistema de Trump e o (seguramente próximo) novo chefe do governo britânico. Johnson vai cultivar a pressão diplomática ou vai alinhar logo com os falcões militares? [...]
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Francisco Sena Santos in "SAPO.PT"
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