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O antigo Director-Geral da Administração Interna, Paulo Machado, em declarações à TSF, desmentiu a versão apresentada Sexta-Feira pelo piloto de kart e Ministro Rui Pereira, e pela Secretária de Estado Dalila Araújo, durante uma audição na Assembleia da República, segundo a qual o referido Director-Geral, agora demitido por isso, não teria cumprido a ordem de notificar os eleitores da mudança do respectivo número. Diz o ex-Director-Geral: “Não foi uma decisão unilateral da minha parte, foi uma decisão participada” [...] “Não foi, sobretudo, uma manobra minha à revelia das outras pessoas, não sou um delinquente” (...) “não trabalhei sozinho, nem sou um insubordinado". Uma ternura de ingenuidade!
Naturalmente, alguma das partes está a mentir, se não estão as duas. Que dizer? Não se trata da disputa entre o contínuo que não foi buscar o cafezinho para o chefe de repartição, ou da funcionária da limpeza que não lavou a sanita da latrina do ministério, não senhor. É entre dois membros do Governo e um Director-Geral e a matéria de facto é tão simples como isto: uns dizem que deram uma ordem ao outro que não a cumpriu, e este diz que a não cumpriu porque não havia ordem nenhuma: pelo contrário, tinha sido acordado entre eles não fazer nada.
Este piloto de kart já nos habituou a situações pífias e hilariantes. Por isso, ficamos na mesma. Os partidos da oposição pediram a sua demissão na Assembleia da República, mas o pândego diz tratar-se de “conversa oca”. Aí está! Conversa oca! Tal e qual!
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sábado, 12 de fevereiro de 2011
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