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Há hoje um numeroso grupo de teólogos e cardeais conservadores preocupados com as reformas do actual Papa — consideradas heréticas — e preocupados com a evolução da Religião Católica, afirmando, entre outras coisas, que não há um Papa "capaz" desde Pio XII, há mais de meio século. Entre os "dissidentes", está o cardeal americano Raymond Burke que fala do terceiro segredo de Fátima onde constará a referência a uma futura apostasia na Igreja e à incapacidade dos seus pastores a corrigirem.Vai mais longe o cardeal. Em Louisville, afirmou: "De forma diabólica, a confusão e o erro que levaram a cultura no caminho da morte e da destruição entraram também na Igreja sem que ela pareça conhecer a sua identidade e missão e tenha a coragem de anunciar o Evangelho.
E acrescenta que é necessário aos católicos distinguir o que são afirmações do Papa e o que é a autoridade da Igreja para estabelecer os seus ensinamentos. É errado e perigoso para a Igreja acolher cada declaração do Santo Padre como expressão do ensino papal, diz. Duas afirmações complicadas para quem está fora das subtilezas canónicas e teológicas do Vaticano.
Numa análise do documento do Papa, de 2016, sobre a família — Amoris Laetitia — assinada por 45 teólogos católicos, lê-se que o documento não comprova que o Papa tenha caído na heresia, mas identifica 11 afirmações que serão hereges. E, globalmente, acham que o documento constitui um grande perigo para a fé católica e para a moral. As franjas extremistas da Igreja, por outro lado, consideram que, pelo menos, os quatro últimos Papas eram ou são impostores.
Para quem se interessa por esta matéria, pode ler muita coisa curiosa no site "Tradition in Action", cujo nome não engana, clicando no link.
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