quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

A MIM NÃO ME ENGANAS TU

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Joana Mortágua escreve crónicas no jornal i, segundo suponho, e costuma vir referenciada no site "SAPO.PT" com uma imagem que parece um sino — daí a ilustração em cabeçalho. 
Hoje escreve assim, a páginas tantas:

[...] É inútil chorar lágrimas de crocodilo sobre o “divórcio dos jovens com a política” enquanto vedamos o acesso à prática da democracia na única instituição em que todos passamos pelo menos 12 anos da nossa vida. Se, do primeiro ano ao 12º, o espaço de decisão própria dos alunos é reduzido ao mínimo, o que lhes transmitimos não passam de eufemismos de liberdade e emancipação." [...]

O trecho precisa de "tradução" porque está escrito em "dialecto bloco-canhoto". Joana quer dizer, por outras palavras, que é necessário deixar as escolas entregues à manipulação política de grupos minoritários, verbi gratia do Bloco de Esquerda, onde têm alguma influência em jovens facilmente manipuláveis, fruto de factores socio-económicos particularmente sensíveis de que o Bloco — e o PCP — fazem a sua tropa de choque.
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