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O “desaparecimento”, ou “roubo”, ou “anedota” das armas de Tancos, que se sumiram do dia para a noite e reapareceram da noite para o dia, com o aliciante de que voltaram em maior número do que tinham ido, sem se saber como tudo aconteceu, a ausência de uma simples explicação para o facto e a aparente inércia e ineficácia do responsável por todo este “folclore”, qual "Guerra do Solnado", deixam o responsável máximo do Exército, o seu Chefe do Estado Maior, em posição mais que fragilizada. Noutros tempos, o Senhor já tinha tirado a farda, as estrelas e todas as insígnias da sua posição hierárquica e estava em casa a reflectir sobre um mistério que o ultrapassa. Falo nisto porque, hoje mesmo, o Presidente da República, referindo-se à nomeação de novo Procurador-Geral da República, incluiu nas suas preocupações o general, cuja recondução, a acontecer, será decidida antes de Abril. E, tendo em conta o clima em que a contestação ao general está, é provável que Rovisco Pais “vá com as malas” nessa altura, se não for antes.
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