Segundo o jornal espanhol ABC, o primeiro-ministro espanhol “copiou outros autores”, “usou informações do Governo de Zapatero” e “repetiu artigos seus já publicados” no seu trabalho final de doutoramento. Assim, para este meio de comunicação não resta qualquer dúvida de que Sánchez cometeu vários plágios na tese que defendeu em 2012.
Ditas as coisas desta maneira, ninguém pode pronunciar-se sobre se houve ou não plágio, como diz o jornal. Citar artigos antigos e trabalhos, seus e de outros autores, não é plágio desde que fique claro para quem lê de que são citações, incluídas na bibliografia final. Se é assim, a informação do jornal está errada e é destituída de qualquer valor. Pelo contrário, se está correcta, é um escândalo a exigir investigação isenta, independente de lutas políticas: É que, na política vale tudo.
A Universidade Camilo José Cela terá concluído um processo de investigação e verificado que apenas 15% dos conteúdos da tese coincidem com textos de outros autores. Por isso, pelo menos para já, a universidade descarta qualquer acusação de plágio.
Ler jornais é perigoso: às vezes faz bem à saúde e melhora a mente; mas outras deve ser feito com os dedos no nariz, idealmente com uma máscara anti-poluição cerebral.
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