sexta-feira, 7 de junho de 2019

O QUE SABEMOS QUE NÃO SABEMOS, OU O QUE NÃO SABEMOS QUE SABEMOS

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Foi o astrónomo Thomas Wright que, em 1750, descreveu a nossa galáxia ― a Via Láctea ― como realmente ela é: um enorme disco constituído por estrelas mantidas unidas pela mesma força gravítica que sustenta o Sistema Solar, embora em escala incomparavelmente maior. São 200 milhares de milhões de estrelas “espalhadas” numa área com 100.000 anos-luz de ponta a ponta, números que, mesmo comparados com o Benfica, nos fazem cair de cu. Não obstante, em 1924, veio outro exagerado, de sua graça Edwin Hubble, demonstrar que a “nossa” Via Láctea é apenas um “cantinho” do Universo que contém centenas de milhares de milhões de galáxias de todas as formas e feitios.
Afinal, porque existe toda esta cangalhada? Um espaço quase ― ou mesmo ― infinito, ridiculamente atravancado com estruturas mais que belas. Ao longo dos séculos, a curiosidade dos astrónomos conseguiu reconstituir parte do filme, da novela, do conto, ou como queiram chamar-lhe. Mas a conversa deles é indecifrável para gente normal, como somos quase todos, incluindo Jerónimo de Sousa, e é mais ou menos, como segue. No início do Universo, pequenas flutuações quânticas actuaram como sementes crescendo sob a acção da gravidade, formando o que conhecemos como galáxias, constituídas por “poeira”, gás e estrelas.
É curta a explicação? É.
É vaga a explicação? É
Faz o autor do texto ideia do que está a falar? Não sei, mas suspeito que não!
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