Embora a minha “compreensão” não seja excessivamente veloz ― pelo contrário ― ainda dá para perceber algumas coisas mais depressa da que só hoje percebi. Estou a falar da demissão de Campos e Cunha do Governo do Zezito de Vilar de Maçada. Se bem se recordam, Campos e Cunha era Ministro das Finanças e outra cangalhada qualquer e, precoce e inesperadamente, “pediu a demissão” do Governo. Na época não percebi.
Hoje leio que saiu porque não concordava com a nomeação do amigo do Zezito, Armando Vara, para a Caixa Geral de Depósitos, o que dava grande margem de manobra financeira ao Primeiro-Ministro. Dá a bota com a perdigota e estou esclarecido ― penso eu.
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