O PORTUGUÊS ACTUAL É DOLICOCÉFALO, ortocéfalo (quase camecéfalo), metriocéfalo (quase acrocéfalo), levemente eurimetópico, de buraco occipital mesossema (quase megassema), leptoprósopo, cameconco ou mesoconco, leptorrínico, fenozígico (quase criptozígico), mesostafilino (quase leptostafilino), ortognata e megalocéfalo. - A. A. M. Correia, "Os Povos Primitivos da Lusitânia", 1924, p. 327
O cultivador contemporâneo de transgénicos pode estar confiante em que um pé de milho com um gene extra continua a ser um pé de milho. In “Mendel na Cozinha)
Os alimentos modificados geneticamente são um pomo de discórdia na sociedade actual. Por um lado, os que vêem neles o caminho para combater a subnutrição nos países do terceiro mundo. Por outro, os que receiam as consequências do seu consumo pela razão simples que refiro ainda mais simplesmente: teme-se que a ingestão de genes introduzidos nas plantas que comemos, e que habitualmente não estão lá, leve à sua inclusão nos nossos cromossomas, podendo ser causa de doenças, incluindo o cancro, e ao aparecimento de bactérias no intestino resistentes a antibióticos, resistência hipoteticamente transmissível a outros microorganismos que provocam doença no homem, como o bacilo da tuberculose. É o que os geneticistas chamam de transmissão horizontal de genes, em oposição à transmissão vertical, a observada de pais para filhos. Ninguém pode afirmar categoricamente que tais coisas não podem acontecer, nem que acontecem. Mas a probabilidade é infinitamente pequena no caso afirmativo. É um problema para avaliar a relação risco/benefício e aqui é que as opiniões se dividem: americanos a favor e europeus contra. Sei que é maçudo e um pouco difícil fazê-lo, mas vale a pena ler o capítulo sobre a segurança dos transgénicos no livro que tem o inspirado nome de “Mendel na Cozinha”, e a que pode aceder clicando aqui.
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