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Os Estados Unidos são o maior consumidor de petróleo do planeta e apenas o terceiro produtor. As perspectivas são do consumo aumentar no futuro. O problema é que as reservas estão a diminuir e o resto do mundo está a entrar na corrida de forma assustadora. Da extracção actual de 86 milhões de barris diariamente (!!!) prevê-se chegar aos 118 milhões em 2030. Considerando a curva descendente na produção de algumas jazidas, será preciso descobrir o equivalente a nove Arábias Sauditas até lá. Não é tarefa fácil!
Perguntar-se-á o que acontece, entretanto, com as energias alternativas, uma vez que
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É claro que assim não se vai a parte nenhuma e o caminho certo passa por diminuir as necessidades através do aumento da eficiência do consumo.
Os edifícios na América do Norte consomem 39% da energia primária e 72% da electricidade produzida. É tecnicamente possível, mediante a aprovação de legislação adequada, reduzir o consumo de electricidade em 1,2% e o de gás natural em 0,5%. Se se associarem outras técnicas relacionadas com a construção, climatização, iluminação, serviço de ascensores, etc., pode consumir-se 50% apenas do que o edifício gasta nas actuais condições.
Resultados equivalentes aplicam-se à indústria e aos transportes. Naturalmente que custa dinheiro e implica abdicar de hábitos - maus hábitos diria. Mas o melhor é fazê-lo de iniciativa própria e a tempo. Tarde, por imposição das circunstâncias, vai custar mais.
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