A cangalhada que se vê em cima, ao lado do astrónomo Frank Drake, morava na Virgínia e destinava-se a procurar sinais de vida inteligente extra-terrestre — estávamos no Anno Domini 1960. Depois disso, já existiram outras geringonças com o mesmo propósito e resultados também inconsequentes. Saber se há mais "gente" no Universo é coisa que, aparentemente e em termos práticos, não adiantará nem atrasará muito; ou nada. Talvez o Sporting descubra lá um ou dois craques para ganhar qualquer coisa, mas provavelmente nem assim.
Contudo, há entusiastas do procedimento que não descansam — não estou a referir-me ao Sporting! De tal maneira que, na ausência de mensagens de origem extra-terrestre, advogam que comecemos nós a enviar recados para o espaço: Alô, estamos aqui; bom-dia, boa-tarde ou boa-noite, conforme a hora a que nos escutem; moramos a dois passos da estrela Sol e somos o planeta do Benfica, rebabá.
Seria muito importante, mesmo instrutivo, saber se temos vizinhos no Universo. Mas meter conversa sem os conhecer é arriscado. Mais vale sós que mal acompanhados!
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