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.Uma das práticas correntes na actualidade é a dos políticos usarem o Facebook, ou correlativos, para se dirigirem à Nação. Não tenho nada contra tais meios de comunicação, mas não me parece terem dignidade bastante para um Chefe de Estado, por exemplo, se dirigir aos cidadãos, como não teria um blog como O Dolicocéfalo, ou outro mais sério, se é que há blogs sérios. Tais veículos estão mais vocacionados para trocar beijinhos e abraços, mimos e insultos, escárnio e mal dizer, fofocas e mentiras (muitas!).
Vem a conversa a propósito do hábito de Trump comunicar com o povo americano, larga e alarvemente, pelo Twitter — é tão pífio como se o fizesse através d'O Dolicocéfalo. Adicionalmente, Trump usa o Twitter — acima de tudo — para insultar, enxovalhar, agredir, mentir e apoucar, sobretudo os media. Tal e qual.
Como se vê em cima, em texto decalcado do The New York Times, os bombos da festa são, precisamente, os media, o Obamacare e os inquéritos a correr sobre as suas artes malabares. E o que mostra a imagem em baixo — da mesma fonte — é que os insultos, agressões, caneladas, bojardas e jericadas vêm em crescendo desde Janeiro de 2016. A manter o ritmo, Trump está bem encaminhado para chegar ao fim do actual mandato com um score de 650 insultos a pessoas, lugares e coisas diversas — 162,5 por ano, 13,5 por mês, quase um dia sim, dia não; fenómeno a merecer uma medalha olímpica... de merda.
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As cores correspondem aos itens indicados em cima.
(Clique na figura para ver maior)
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