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Edmund Halley, o Halley do cometa e do Século XVII, acreditava que a Terra é oca e a sua crosta — a nossa casa — tem apenas 500 milhas de espessura e anéis por baixo, como um alvo, se fosse dissecada.
Isto era há quatro séculos, mas no Século XXI ainda há defensores da Terra oca (chamemos-lhes "ôquistas"): poucos, mas bons, tão excêntricos como os que defendem a Terra plana. Um dos seus inspiradores é Jules Verne, autor do livro "Viagem ao Centro da Terra", de que se mostram duas ilustrações ao lado, da autoria de Edouard Riou.
Curiosamente, em 1968, o Satélite ESSA-7 tirou uma fotografia que, por razões que a razão desconhece, parece apoiar os defensores da Terra oca, mostrando imagem semelhante a um enorme buraco no Polo Norte (em baixo).
Falo nisto porque uma das coisas que os "ôquistas" admitem é que o Paraíso seja lá — no interior do planeta, e não na ex-União Soviética, nem na Coreia do Norte, ou na Venezuela de Maduro.
Como mais vale prevenir que remediar, e não vá o Diabo tecê-las, O Dolicocéfalo vai registar-se na Associação Internacional dos "Ôquistas".
Falo nisto porque uma das coisas que os "ôquistas" admitem é que o Paraíso seja lá — no interior do planeta, e não na ex-União Soviética, nem na Coreia do Norte, ou na Venezuela de Maduro.
Como mais vale prevenir que remediar, e não vá o Diabo tecê-las, O Dolicocéfalo vai registar-se na Associação Internacional dos "Ôquistas".
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