quarta-feira, 12 de julho de 2017

FIM DA VIDA ÚTIL POR EXCESSO DE USO ?

Leio muitos jornais. Em boa verdade, leio jornais em excesso, o que não faz bem à saúde — não é do cheiro da tinta, nem do pó do papel porque esses jornais já ninguém lê. Os jornais agora lêem-se quase todos online, sem cheiro nem pó, nem pregas no peito ou rugas no colarinho; e o mal é que em segundos podemos passar do "The Times" para o "Correio da Manhã" — o que não tem muito perigo —, ou do "The New York Times" para o "Avante", sem ter tempo de pôr a mola no nariz e a coisa tem risco. 
Mas deixemos tais considerações porque o que me traz aqui é uma preocupação, decorrente dos jornais que leio e passo a explicar: há, pelo menos, dois dias que não encontro palavra na comunicação em letra de forma sobre Marcelo Rebelo de Sousa! O Presidente Marcelo, como gosta de ser conhecido, sumiu, evaporou, volatilizou, desintegrou, sofreu fissão nuclear? Não sei, mas gostava. É facto inédito no mandato marcelista, marceleiro, ou marcelino — não sei como dizer.
Habituados a ver o Presidente na inauguração do quiosque da Rita, no lançamento do "Borda d'Água", na partida da "Fuga dos "Jactos" para o Egipto", estranha-se o eclipse presidencial — alguma coisa se passa e é grave, seguramente.
Que aconteceu? Está Marcelo desaparecido em combate, como perguntava Rangel quando Costa sumiu? Não durmo tranquilo enquanto Marcelo não der sinal de vida... útil.

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