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Ponto 1)
O general Rovisco Duarte informou o primeiro-ministro e o ministro da Defesa de que o Exército vai encerrar Tancos e está à procura de um local alternativo para os Paióis Nacionais.
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Estranha-se a iniciativa porque em Tancos, de acordo com o Ministro que, gratia Dei, zela pena nossa Defesa, no pasa nada — "Não foi a maior quebra de segurança deste século em toda a União Europeia"!
Ponto 2)
Segundo revela um semanário, entre as razões que terão levado o exército a encerrar as instalações de Tancos estará a exposição do local à entrada de elementos exteriores e o "perigo de novos roubos".
A pergunta é: Como se lembrou o Chefe do Estado-Maior de tal coisa? Perigos de "novos roubos"? Mas é assim tão complicado para uma unidade militar impedir a entrada de uns tantos malfeitores nas suas instalações?
Não estamos a falar de uma divisão de blindados, sequer de um batalhão de Infantaria — estamos a referir meia-dúzia, ou uma dúzia, de gatunos, especializados que sejam, que apavoram um general de quatro estrelas.
Ponto 3)
O Exército confirmou entretanto que “está a colaborar com a tutela na busca de soluções que permitam melhorar a situação no futuro”.
A solução, pelo que se deduz deste passo, é complexa. Exige estudo, aconselhamento, avaliação, meditação, quiçá fé, seguramente muito "fósforo" cerebral. O Dolicocéfalo sugere uma de duas soluções: a) arrendar um 10º andar sem elevador na Reboleira e contratar a "Securitas" para proceder à respectiva guarda; ou, b) alugar um cofre numa agência bancária, não muito longe de uma esquadra da PSP. Qualquer das soluções se afigura segura q.b. — seguramente mais segura do que em Tancos!
De opereta!...
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sábado, 15 de julho de 2017
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