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Antes da colonização por europeus do território que é agora os Estados Unidos da América, ardiam por ano cerca de 20 a 30 milhões de acres de floresta, sendo o acre equivalente a ± 0,4 hectares. Actualmente, ardem entre 4 e 5 milhões de acres. E — segure-se na cadeira — dizem alguns especialista que é pouco; isto é 4 a 5 milhões de acres queimados não chegam, pois deviam arder mais.Por exemplo, Jennifer R. Marlon, geógrafo em Yale, criador da expressão fire deficit, diz que a floresta foi feita para arder; não toda de uma vez, mas aos bocados. E biólogos ilustres opinam que a falta de incêndios põe em perigo centenas de animais e plantas que preferem viver em florestas queimadas recentemente, pois isso altera o ecossistema a seu favor — em princípio mais equilibrado.
Há insectos com sensores que lhes permitem detectar fogos a milhas de distância e deslocar-se a esses locais para pôr os ovos em áreas recém-queimadas.
A nossa visão actual dos fogos nas florestas é condicionada por dois factores, o económico e o social. Económico porque a produção agrícola e da madeira é essencial para a vida moderna e para quem a produz. E social pelo perigo que representa para os locais habitados construídos junto da floresta. Mas, em boa verdade, não se pode ter tudo — há mais coisas assim na vida.
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