[...] O MP suspeita que o negócio do TGV também tenha sido influenciado pelo então primeiro-ministro José Sócrates, arguido na Operação Marquês. O procurador Rosário Teixeira, que lidera as investigações, acredita que Joaquim Barroca, o homem por detrás do Grupo Lena, pagava a Sócrates para que este, com o poder político que detinha, o ajudasse a atingir determinados objectivos, nomeadamente no sector das obras públicas.
Assim, o MP admite que, como contrapartida pelo apoio ou facilitação de contratos entre o Estado e o Grupo Lena, Barroca transferiu 2,875 milhões de euros para Sócrates, através de contas tituladas por Carlos Santos Silva. Este valor serviria para agradecer favores tais como a contratação de empresas do grupo para o projecto Parque Escolar, a construção de casas pré-fabricadas na Venezuela ou a concessão ao Elos do negócio do TGV. [...]
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In Jornal "i" (https://ionline.sapo.pt/575593https://ionline.sapo.pt/575593)
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