A molécula de ozono tem três átomos de oxigénio (O3), enquanto o oxigénio molecular tem apenas dois (O2). O primeiro existe nas camadas superiores da atmosfera e filtra parte da radiação ultravioleta do Sol, enquanto o segundo é utilizado por muitos seres vivos na respiração.
Por razões mais que estudadas, certas substâncias usadas pelo homem produzem diminuição da quantidade de ozono na atmosfera, o que representa exposição a maior dose de radiação ultravioleta no dia a dia e maior probabilidade de contrair cancros na pele. Ponto.
Até aqui, a depleção do ozono começava sobretudo nas áreas polares, por razões complicadas que não interessam agora, e depois estendia-se a outras latitudes por migração do ozono para os pólos.
Foram tomadas medidas para limitar a utilização de substâncias que provocam diminuição do ozono na áreas polares — "buracos do ozono" — e as coisas têm melhorado. Inexplicavelmente, à medida que a depleção do ozono nos pólos diminui, subindo a sua quantidade, vai aumentando nas latitudes mais baixas, descendo a concentração; isto é, estamos mais ou menos na mesma, como a lesma.
Porquê?! Isso gostávamos nós de saber! O mais provável é que esteja tudo errado na interpretação do fenómeno; ou seja, estaremos a sobrevalorizar o papel do homem. Será? Não sei.
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