quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

PÉ ATRÁS E MOLA NO NARIZ

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Uma das melhores maneiras de melhorar a qualidade do governo é comprar um jornal.
A corrupção é muito mais fácil quando ninguém está a olhar. Sem um repórter na sala, ou alguém a ler as actas de uma reunião, é fácil ao pouco escrupuloso receber subornos de empresários para aprovar decisões. É também mais fácil governar sem competência ou zelo, uma vez que ninguém conta ao eleitorado as decisões erradas ou as más políticas.

Rebabá... 

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Isto lê-se num artigo do The Times, na secção Leading Article, onde não encontro assinatura. 
À primeira vista, estamos todos de acordo; mas lá dizem os brasileiros que, na prática, a teoria é outra. E digo isto porque jornalista é feito da mesma massa que empresário e político e tal massa umas vezes é a de que falava Newton, outras é massa de encher chouriços, massa que não falta no jornalismo — e abstenho-me de especificar, embora esteja a pensar num jornal que vai "à frente" e nem para embrulhar castanhas serve. 
Consequentemente, e como tudo é relativo — Einstein dixit — ler jornais é óptimo. Mas com cuidado: com a mola no nariz e pé atrás. Tal e qual.
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