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É uma ironia que o clima das maiores discussões e disputas internacionais destemperadas ocorram sobre o mais sereno e digno dos mamíferos, a baleia. As reuniões internacionais em que são debatidos problemas relacionados com a sua captura acabam frequentemente com o abandono de uma ou mais das partes, com insinuações caluniosas, quando não com insultos, alegações de suborno e “golpes baixos”.
Esta semana, a matéria sofreu mais uma dose de veneno quando o Japão abandonou as negociações, assumindo que se encontrava desligado do ali acordado.
O bicho-homem vai alegremente destruindo o seu habitat até ao dia em que terá de produzir industrialmente proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitaminas, fibras vegetais e rebabá, para sobreviver. Ele é que sabe ― ou não se tivesse auto-intitulado Homo sapiens!
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