Os diamantes são jóias caras, como sabemos; mas nem todos têm o mesmo valor, dependendo este de várias características de que a cor é importante. Na realidade, há diamantes coloridos muito procurados; por exemplo, vermelhos, laranja, verdes, azuis e amarelos. A cor é dada por impurezas que absorvem parcialmente a luz, como o boro, o azoto e outros elementos. Representam 1% da totalidade dos diamantes extraídos e daí o preço mais elevado.
Mas os mais caros são os
cor-de-rosa, extraídos na Austrália, que são apenas 1% do 1% dos coloridos. Em
Outubro passado, em Hong Kong, a Sotheby's
vendeu um com 8,4 quilates por 17.768.041 dólares (14.593.654 euros). À
raridade junta-se o facto de ninguém perceber porque são cor-de-rosa, uma vez
que nunca se encontrou neles qualquer impureza que explicasse a cor. Admite-se
que o fenómeno se deva a diferente estrutura molecular ainda não compreendida.
Os diamantes são mensageiros
do interior da Terra, onde são formados, a centenas de quilómetros de
profundidade, em locais que nunca poderemos visitar. Alguns têm entre dois e
três mil milhões de anos, constituindo cápsulas do tempo. É possível que os
cor-de-rosa tenham passado por processo diferente, ao serem expelidos para a
superfície por actividade vulcânica quando estavam em formação; mas essa é
apenas uma hipótese especulativa.
Se fosse proprietário de um, não estava muito
preocupado com o problema—queria era vendê-lo, logo que aparecesse um patego
para o comprar.
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