O patético 007 moscovita que dá pelo nome de Vladimir Putin está a sentir a fralda molhada e começa a arrepiar caminho. Depois dumas farroncadas imperialistas, viu os plutocratas seus sustentáculos—mais generosos que o generoso amigo do Zezito—sofrerem na carne o resultado das suas eructações de bazófia. Sanções económicas é matéria de que tais amigos não gostam. Como diria o falecido almirante Pinheiro de Azevedo, são uma coisa que os chateia. Consequentemente, ter-lhe-ão chamado a atenção para o incómodo e Vladimir veio agora dizer ao mundo que as relações com a União Europeia vão continuar a ser uma das prioridades da política externa russa.
Isto é, não se zanguem, nem sancionem mais, porque eu estava a reinar quando disse o que disse e nem era bem o que queria dizer. Aliás—reparem bem—a cooperação entre a Rússia e a UE até continuou em muitos outros campos, como projectos científicos na área da ciência, tecnologia e inovação, cursos intensivos de jogo do pau, campeonatos de berlinde e matraquecos, rebabá. Somos amigos e os amigos são para as ocasiões; e não guardam ressentimentos, blá, blá, blá; não vão os amigos plutocratas tirarem-me o tapete de baixo dos pés porque estou descalço, rebabá. Ah, ganda Putin! És o maior, a seguir ao mais pequeno!
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