Uma equipa de biólogos com especial formação em Psicologia animal, em colaboração com matemáticos, estudaram a actividade psíquica dos bovinos em manada e chegaram a conclusões inesperadas, tão inesperadas que publicaram os resultados num jornal sugestivamente intitulado CHAOS, com o sub-título "An Interdisciplinary Journa of Nonlinear Science".
E que diz Molero, perdão, Erik Bollt, um dos co-autores, sobre a matéria? Diz que naquele atraso de vida biológico que são a vaquinhas existe enorme tensão encoberta entre o grupo e cada animal, incluindo o que nos olha bovinamente e o que, saciado, se espapaçou no chão e arrota sem cerimónia.
É que há enormes diferenças entre eles, no que a comer diz respeito. Desde logo porque uns são novos e mais pequenos, comem menos e ficam saciados mais depressa; outros têm menos apetite e num quarto de hora, ou coisa parecida, estão almoçados; e outros, porque têm maus dentes, ou são glutões, alarves, ou chatos, nunca mais se despacham. A gente não nota, mas há ali muita crítica disfarçada — quem diria?!
Chegados a este ponto, deve esclarecer-se que há mais problemas dependentes da relação indivíduo/grupo de que não nos apercebemos. Perguntará, então, o(a) leitor(a) porque não segue cada um o seu caminho e ficam "pendurados uns nos outros, ali parados? É uma boa pergunta, mas de fácil resposta.
Em primeiro lugar porque o "grupo" é importante mecanismo de defesa contra predadores, fruto da selecção natural teorizada por Darwin — sempre ele — que acabou com basófias individualistas e os mantém em permanente "colectivo" de defesa. E também porque enorme número de bovinos vive "em cativeiro", com um proprietário que não os quer ver longe uns dos outros, embora esse aspecto seja razão de terceira ordem.
Portanto, não se deixe enganar pelo bucolismo das manadas e pelo ar bovino dos seus actores — normalmente anda por ali alguma ansiedade e, frequentemente, falta de pachorra de uns para os outros. Quem diria?!
É que há enormes diferenças entre eles, no que a comer diz respeito. Desde logo porque uns são novos e mais pequenos, comem menos e ficam saciados mais depressa; outros têm menos apetite e num quarto de hora, ou coisa parecida, estão almoçados; e outros, porque têm maus dentes, ou são glutões, alarves, ou chatos, nunca mais se despacham. A gente não nota, mas há ali muita crítica disfarçada — quem diria?!
Chegados a este ponto, deve esclarecer-se que há mais problemas dependentes da relação indivíduo/grupo de que não nos apercebemos. Perguntará, então, o(a) leitor(a) porque não segue cada um o seu caminho e ficam "pendurados uns nos outros, ali parados? É uma boa pergunta, mas de fácil resposta.
Em primeiro lugar porque o "grupo" é importante mecanismo de defesa contra predadores, fruto da selecção natural teorizada por Darwin — sempre ele — que acabou com basófias individualistas e os mantém em permanente "colectivo" de defesa. E também porque enorme número de bovinos vive "em cativeiro", com um proprietário que não os quer ver longe uns dos outros, embora esse aspecto seja razão de terceira ordem.
Portanto, não se deixe enganar pelo bucolismo das manadas e pelo ar bovino dos seus actores — normalmente anda por ali alguma ansiedade e, frequentemente, falta de pachorra de uns para os outros. Quem diria?!
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