domingo, 11 de novembro de 2012

PARA PENSAR SÓ AOS FINS-DE-SEMANA

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A Terra vai acabar—é uma lástima dizê-lo, mas é verdade: daqui a 4 ou 5 mil milhões de anos. Mas nessa altura o homem vai ser pouco afectado porque já não estará cá há muito tempo: partiu antes, primeiro até que muitas outras formas de vida. Ironicamente, a vida surgiu na Terra porque o Sol lhe deu a energia necessária para tal, mas será o excesso de energia desse mesmo Sol que a vai extinguir.
A temperatura da nossa estrela, como aconteceu já com muitas outras, vai começar a subir à medida que se aproxima o fim. Dentro de mil milhões de anos, a água dos oceanos começa a evaporar-se e o vapor a agravar o aquecimento pelo efeito estufa. Com os oceanos secos, não há lubrificação nas falhas das placas tectónicas, não há o atrito que liberta carbono de algumas rochas nesses locais, não se forma dióxido de carbono, a atmosfera empobrece no gás, diminui a fotossíntese, a cadeia alimentar é afectada, a alimentação herbívora, e consequentemente a carnívora e omnívora, escasseiam, diminui o oxigénio para a respiração aeróbica, os cavalos a correr, as meninas a aprender,  blá, blá, blá.
Os mamíferos, seres mais diferenciados, Homo sapiens incluído, os últimos a cá chegar, são os primeiros a marchar. Ficam formas elementares de vida, como bactérias, com grande capacidade de adaptação a meios hostis, mas não para sempre—dentro de 2,8 mil milhões de anos, a temperatura deve rondar os 150 º C e a vida está extinta. É triste!
Requiescat in pace.
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