PÁTRIA FERMOSA E NÃO SEGURA

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Segundo o jornal "Público", o líder do PS, António José Seguro, disse neste domingo, à chegada a Viseu, que o crescimento económico é a alternativa à destruição do Estado Social proposta pelo Governo. "O crescimento económico é que gera recursos para sustentar as funções do Estado Social", terá afirmado.
Repare-se que o líder do PS não disse o que disse antes ou depois de chegar a Viseu—Seguro falou "à chegada a Viseu". Antes de chegar seria prematuro, está bom de ver, e depois de chegar podia ser tarde.

Ficámos, contudo, sem saber porque não foi adoptada a solução proposta pelo líder Seguro antes de chamar a troika, quando o PS estava ao leme da Pátria. Nessa época já o PS sabia que o crescimento económico é que é bom; mas, sem cacau para pagar ordenados, pensões e outras obrigações básicas, chamou a troika—a tal que nos quer  impor agora cortes no Estado Social—em vez de promover o crescimento económico.

Sei que o inspirado Seguro não era nesses tempos o líder, o cujo era o Zezito; mas também este era um inspirado e grande estadista socialista. Vou mais para o lado de que terá sido falta de lembrança. Agora, Seguro está lembrado e sabe muito bem como se sai do buraco em que o Zezito nos meteu. Tenho a certeza—basta ouvi-lo falar e olhar para a cara dele.

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