PSD e Passos
Coelho insinuam, no mínimo, que o Primeiro-Ministro está a ser vítima de
uma tentativa de "assassínio político" levada a cabo por interesses
poderosos, provavelmente económicos, admito. Não conhecendo muito bem essa tropa—nem
da tropa, felizmente—não digo que sim nem que não, mas pode ser verdade. Além de que podem ser verdadeiras as duas coisas: a borrada de Passos Coelho e a tentativa
de o liquidar por ela.
Segundo o "Público", que parece razoavelmente
bem informado, além de no debate parlamentar sobre o assunto
Coelho dizer ter tomado sempre decisões
de acordo com a sua consciência, “mesmo que isso possa desagradar a algumas
pessoas com alguma influência”, no Conselho Nacional do PSD ter-se-á
referido a um "mensageiro" (!) que
lhe terá dito que o Governo
não iria durar muito porque mexeu com uma determinada pessoa influente. Não
sei se é conversa de encher chouriços ou tem algum fundamento tal teoria conspirativa, mas gostava
de saber quem é a "pessoa influente".
Ainda segundo o mesmo jornal, apesar de o secretário-geral do PS demissionário António José Seguro ter
pedido, no debate quinzenal, que o Primeiro-Ministro levantasse o sigilo bancário para se poder verificar que
pagamentos recebeu, os sociais-democratas não apontam uma origem partidária,
nem do PS, para a denúncia anónima, a famosa carta enviada à Procuradoria-Geral
da República, cujo texto completo pode ler aqui.
Em resumo, e avaliando com generosidade, cheira tudo a
"Cosa Nostra". Boa tarde Senhor Feliz; diga à gente, diga à gente,
como vai este País.
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