sexta-feira, 3 de outubro de 2014

BOA TARDE SENHOR FELIZ

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PSD e Passos Coelho insinuam, no mínimo, que o Primeiro-Ministro está a ser vítima de uma tentativa de "assassínio político" levada a cabo por interesses poderosos, provavelmente económicos, admito. Não conhecendo muito bem essa tropa—nem da tropa, felizmente—não digo que sim nem que não, mas pode ser verdade. Além de que podem ser verdadeiras as duas coisas: a borrada de Passos Coelho e a tentativa de o liquidar por ela.
Segundo o "Público", que parece razoavelmente bem informado, além de no debate parlamentar sobre o assunto Coelho dizer ter tomado sempre decisões de acordo com a sua consciência, “mesmo que isso possa desagradar a algumas pessoas com alguma influência”, no Conselho Nacional do PSD ter-se-á referido a um "mensageiro" (!) que lhe terá dito que o Governo não iria durar muito porque mexeu com uma determinada pessoa influente. Não sei se é conversa de encher chouriços ou tem algum fundamento tal teoria conspirativa, mas gostava de saber quem é a "pessoa influente".
Ainda segundo o mesmo jornal, apesar de o secretário-geral do PS demissionário António José Seguro ter pedido, no debate quinzenal, que o Primeiro-Ministro levantasse o sigilo bancário para se poder verificar que pagamentos recebeu, os sociais-democratas não apontam uma origem partidária, nem do PS, para a denúncia anónima, a famosa carta enviada à Procuradoria-Geral da República, cujo texto completo pode ler aqui.
Em resumo, e avaliando com generosidade, cheira tudo a "Cosa Nostra". Boa tarde Senhor Feliz; diga à gente, diga à gente, como vai este País.
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