Este é um dos poucos
casos em que se trata seriamente neste espaço uma matéria séria. Transcrevo a
seguir um excerto da crónica de Alberto Gonçalves no DN de hoje porque merece
divulgação; para saber quem somos.
O tema não favorece ironias: os manifestantes, que provavelmente não representam nada além da boçalidade terminal, também não suscitam outra coisa que não o nojo. Dado que terão abundante tempo livre, são igualmente livres de insultar os senhores no poder quando e onde lhes apetecer - excepto em momentos assim. As suas causas, importantíssimas ou ridículas, não valem um fio de cabelo de cada militar caído na Flandres. E nem sequer tem graça constatar a grotesca contradição dos slogans que empunhavam: "Não há progresso sem conhecimento", ou "respeitar os portugueses exige outra política". Conhecimento é justamente o que essa repugnante gente não possui, e respeito é o que não merece.
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