"Ele era um ícone por causa do que tinha conseguido atingir. Perdeu tudo. Perdeu os patrocinadores. Perdeu todo o seu dinheiro. Não tem nada. Não resta nada deste homem."
Ironicamente, quem disse
isto foi o advogado de Pistorius, de seu nome Barry Roux. Mais valia
estar calado, ou arranjar outra conversa.
Pistorius perdeu os
patrocinadores e bem merece. Perdeu o dinheiro e também merece. Quem se lembra
de começar aos tiros através de uma porta, sabendo que do outro lado está
alguém, sem saber quem é?—se a versão é genuína.
Mas o espantoso é que
Pistorius está arruinado, entre outras coisas, porque paga a Barry Roux
cerca de 4.400 euros por dia. Para quem já não se lembra, são 880 contos.
Não tenho nada com o problema e até acho que alguns arguidos—ou
acusados, ou lá como se chamam—merecem. Mas a primeira pena para essas
personagens é o pagamento aos advogados (a alguns). Sei que só os procura quem
quer. Mas é ético abusar da capacidade de defender alguém? Não é.
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