sábado, 4 de outubro de 2014

TUDO É RELATIVO

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Numa reunião da família Espírito Santo, falando das trafulhices com os dinheiros dos submarinos, às tantas, Ricardo Salgado ter-se-á aliviado, dizendo: “Hoje em dia só vejo aldrabões à nossa volta…”. 
Fernando Madrinha, que conta o episódio no "Expresso", comenta: "Depois do que lemos e ouvimos sobre o GES, o desabafo tem a sua graça."
Mais graça tem ainda porque li o citado logo a seguir a esta informação: "Francisco Machado da Cruz, o contabilista da Espírito Santo International, já foi ouvido pelo Ministério Público e pelo Banco de Portugal. Cruz garante que Salgado sabia que as contas estavam erradas desde 2008."
Tudo é relativo, incluindo os aldrabões e o seu lugar. Na verdade, estão na mesma situação—num conjunto de aldrabões, todos estão rodeados dos seus pares. Cada um vê os outros e não se vê a si mesmo. Newton, Einstein e Darwin explicam tudo. Ou quase tudo—ainda falta explicar o "Freeport".
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