Numa reunião da
família Espírito Santo, falando das trafulhices com os dinheiros dos
submarinos, às tantas, Ricardo Salgado
ter-se-á aliviado, dizendo: “Hoje em dia
só vejo aldrabões à nossa volta…”.
Fernando Madrinha,
que conta o episódio no "Expresso", comenta: "Depois do que lemos e ouvimos sobre o GES, o
desabafo tem a sua graça."
Mais graça tem ainda porque li o citado logo a seguir a
esta informação: "Francisco
Machado da Cruz, o contabilista da Espírito Santo International, já foi ouvido
pelo Ministério Público e pelo Banco de Portugal. Cruz garante que Salgado sabia
que as contas estavam erradas desde 2008."
Tudo é relativo, incluindo os aldrabões e o seu lugar. Na
verdade, estão na mesma situação—num conjunto de aldrabões, todos estão
rodeados dos seus pares. Cada um vê os outros e não se vê a si mesmo. Newton, Einstein e Darwin explicam tudo. Ou quase tudo—ainda
falta explicar o "Freeport".
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