[...] A possibilidade de renovação, nos partidos e nos
Governos, é uma das maiores virtudes da democracia. António Costa, que vai ser
provavelmente o próximo primeiro-ministro, recebeu, sem ter feito nada por
isso, uma importante ajuda com o “caso Sócrates”. Assim ele perceba que esse
caso deve ter consequências internas, de modo a aumentar a credibilidade do PS
(Mário Soares lamentavelmente não percebeu). [...]
[...] Passos Coelho subiu ao poder porque já ninguém
acreditava em Sócrates. Não foi tanto mérito seu, mas mais demérito do seu
predecessor. Costa não deveria subir ao poder apenas porque já ninguém acredita
em Passos Coelho. [...]
Carlos Fiolhais in
"Público"
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