sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A TAP EM 96 PALAVRAS

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[...] Os sindicatos da TAP, liderados por uma nova direcção do sindicato dos pilotos da linha dura, que convoca greves, primeiro, e negoceia, depois, não estão preocupados com a necessidade de capitalizar a TAP, urgente, estão preocupados com a perda de poder com a venda da maioria do capital da empresa a privados. [...]

[...] Infelizmente, esta luta de poder só vai dificultar a venda da empresa. Neste momento, o Governo—que já cedeu no modelo de venda total para ter as condições políticas mínimas para avançar com a operação—só tem uma solução, a requisição civil.

António Costa (não é esse!) in "Diário Económico"


Os sindicatos da TAP—como dizia há dois dias—ironicamente, não estão preocupados com a TAP. Estão preocupados com as suas mordomias e, sobretudo e antes de tudo, com a luta política ("O Povo Unido Jamais Será Vencido"). Há uma minoria activista—sempre a mesma—que acena aos trabalhadores com fantasmas e lhes promete o Paraíso, onde estará um número ainda não determinado de virgens à sua espera. Uns aguardam ansiosamente tal momento; outros estão a cagar-se para as virgens e cagam-se com medo dos referidos activistas e seus lacaios.
Quando chegar a hora do dilúvio, vêm os trabalhadores com o folclore do valha-nos o Altíssimo que estes cafres destruíram a companhia. É o momento certo para a população, que se farta de trabalhar e não tem um décimo das regalias dos trabalhadores da TAP, se cagar nelespedindo desculpa pela brutalidade da linguagem que é a mais adequada para tal gente.
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