terça-feira, 6 de junho de 2017

EM NOME DE DEUS

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A respeito do artigo de Sajid Javid, que ontem aqui citei, com a ladainha de que o Islamismo não é uma religião de violência, de ódio, rebabá, Melanie Phillips responde hoje no mesmo jornal —The Times — "completamente à letra". E passo a citar algumas passagens do seu artigo. No segundo parágrafo, começa assim:

[...] Estes terroristas não são demónios. Não são cobardes patológicos. Não são nihilistas, ou casos psiquiátricos, ou lobos solitários. São devotos islâmicos fanáticos e em êxtase que travam uma guerra religiosa contra nós.[...]

[...] A Senhora May referiu-se ontem, e bem, a terrorismo Islâmico. Contudo, também disse que era uma "perversão" do Islão. Como pode ser uma "perversão" quando tem raízes em textos religiosos e doutrina teológica validada pelas maiores e poderosas autoridades [...]

[...] No seu artigo no The Times, ontem, o secretário das comunidades Sajid Javid disse que não bastava aos muçulmanos condenarem o terrorismo; devem interrogar-se sobre ele e sobre o seus desafios.
Contudo, também diz que os executantes não são verdadeiros muçulmanos e que os atacantes não têm nada a ver com o Islão. Então, se não têm nada a ver com o Islão, porque é necessário interrogarem-se sobre eles?
O Sheikh Mohammad Tawhidi, clérigo Shia na Austrália que faz campanha contra o extremismo diz: "As escrituras são, exactamente, o que leva esta gente a decapitar os infiéis. Os nossos livros ensinam a decapitação das pessoas." [...]


[...] O terrorismo jihadista, contudo, não está a tentar dividir-nos, destruir os nossos valores, ou paralisar as eleições. Está a tentar matar-nos e conquistar-nos. A pergunta é: quantos têm de morrer antes que isso aconteça?

Infelizmente, e em nome do politicamente correcto, há pouca gente a falar assim. Uma coisa é ser politicamente correcto, outra é ser estúpido— mas há casos em que se verifica a acumulação das duas condições. 
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