Mr.
Sajid Javid é um muçulmano ilustre no Reino Unido que escreve hoje um artigo no
The Times, a propósito dos últimos
acontecimentos de terror naquele País. A conversa é conhecida: que o Islão é
uma religião de paz e concórdia, que condena a violência, que os radicalizados
são gente anormal e não representativa do Islão, rebabá. Muito bem — já "captámos"
a mensagem há muito tempo, não somos burros e até a entendemos; mas os
radicalizados continuam a matar gente inocente em nome do Islão.
A porra é
essa, com vossa licença e do senhor Sajid Javid, que respeito, não digo muito,
mas alguma coisa.
Religiões
há muitas, do que não vem grande mal ao mundo... excepto no que ao Islamismo
diz respeito. Contam-se pelos dedos os casos de violência movidos por
convicções religiosas em todo o planeta, incluindo paragens recônditas e incivilizadas.
Mas o Islão não pára de matar gente barbaramente em nome do seu Deus generoso e
bom.
Dizem os que, alegadamente, acham mal tal prática que são os "radicalizados"
— termo novo para designar bandidos — que o fazem por enviesada interpretação
dos textos sagrados. E a pergunta é tão somente esta: o problema reside na "interpretação"
ou no "interpretado"? É que não acontece com outras fés e há
passagens nos livros sagrados do Islão que podem dar lugar a tropismos para a
violência. Passagens que saem — simultaneamente — quer da boca do Senhor Sajid
Javid, quer da boca dos energúmenos que
matam selvaticamente homens, mulheres e crianças inocentes. Qualquer coisa
está a falhar no Islamismo — é mais que evidente!
PS — O referido no texto aplica-se, igualmente, às Cruzadas dos católicos do antigamente. Mas essas acabaram. Já não há cruzados (Trump não tem estatuto para tal); mas radicalizados, há cada vez mais.
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