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Qualquer pequena pedra em que pegamos ao acaso já cá estava antes de nós e vai continuar muito depois de nós. Isto, e os momentos difíceis que todos têm na vida, deviam fazer-nos humildes — pelo menos um nadinha mais humildes. O título de um ensaio de Costica Bradatan, professor na Universidade do Texas, é esclarecedor e diz quase tudo: Everyone fails, but only the wise find humility (± "Todos falham, mas só os sábios descobrem a humildade").
O homem é uma criatura precária, frágil e vulnerável, sem condição para não ser humilde. Por isso, a humildade faz parte do ser inteligente. A filósofa Iris Murdoch, no livro The Sovereignty of Good, escreve que a humildade é simplesmente o respeito pela realidade. E tal respeito deve fazer-nos sentir quão modesto é o nosso papel no cosmos.
Infelizmente, mostra a experiência que o homem, confrontado frequentemente com a sua fragilidade, vulnerabilidade e precariedade, sendo inteligente, não aprende — humildade é privilégio de sábio. É preciso saber muito para a desfrutar!
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(Vale a pena ler o ensaio, através do link indicado. São só 1.200 palavras em inglês muito fácil)
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