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[...] Mas seja como for houve um dia em que nós começámos a ver as gaivotas com outros olhos. Para começar constatámos que as gaivotas voavam pouco, preferiam as lixeiras à vastidão dos oceanos. Muitas até trocavam as falésias pelas varandas e esplanadas. Para cúmulo, as gaivotas em pouco tempo controlavam as demais aves. Enfim, de símbolo da liberdade a gaivota passou a parasita de que não nos conseguimos libertar. Uma praga, portanto. [...].
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Helena Matos in "Observador"
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