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Ou é da minha vista, ou a natureza não está muito bem feita. É claro que já foi pior e tem melhorado alguma coisa. Mas, como diria António Costa, foi poucochinho. Essa característica dos animais terem de se comer uns aos outros para sobreviver não lembra ao careca; especialmente porque o homem, tão inteligente, tão sábio, diria mais, tão ético republicanamente, é o maior comilão de animais.
Lá que coma bananas, batatas, nabos e feijões, ainda vá que não vá, uma vez que esses seres não devem perceber que estão a ser comidos. Mas comer jaquinzinhos, bife do lombo, galinha fabricada em aviários inenarráveis, ou caracóis, é uma manifestação antropiteca inqualificável. Somos maiores comilões que a Autoridade Tributária e Aduaneira do Centeno!
Vem isto a propósito do vídeo reproduzido em cima em que uma manada de búfalos se vê atacada por leões, ou leoas, esfomeado/as. Reparem como os búfalos se mantêm agrupados e as feras não conseguem isolar um deles para o banquete. Regressam sempre à manada, mantendo-se em grupo, porque a união faz a força; até que os, ou as atacantes desistem.
Um dia virá em que as galinhas dos aviários se juntam e avançam sobre os predadores que nós somos. O mesmo para as vacas, porcos, coelhos e por aí fora. E o clímax do movimento de libertação animal será o dia em que todos os jaquinzinhos dos oceanos onde nascem, vivem, e são pescados, se unam e afundem os arrastões do Homo comilonensis Linnaeus.
Um dia virá em que as galinhas dos aviários se juntam e avançam sobre os predadores que nós somos. O mesmo para as vacas, porcos, coelhos e por aí fora. E o clímax do movimento de libertação animal será o dia em que todos os jaquinzinhos dos oceanos onde nascem, vivem, e são pescados, se unam e afundem os arrastões do Homo comilonensis Linnaeus.
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