Atento como sempre, O DOLICOCÉFALO noticiou, em Outubro do ano passado, que um túnel do complexo de testes nucleares da Coreia do Norte colapsou, em consequência do último ensaio, alegadamente com uma bomba de hidrogénio, matando 100 pessoas. Outras 100, enviadas para salvar as primeiras, morreram também. Na altura receou-se que pudesse haver fugas de radioactividade para a atmosfera exterior e que o local não estaria em condições de albergar novas experiências.
Depois, veio a proposta de Kim Jong-un para negociar com os Estados Unidos o cessar do programa nuclear da Coreia do Norte, proposta muito bem recebida. Hoje admite-se que é uma burrice fazer concessões a Kim Jong-un para ele interromper uma coisa que não pode continuar.
É muito provável que a Coreia do Norte não tenha condições de repetir detonações de bombas atómicas "em casa", com um mínimo de segurança, nos tempos mais próximos, o que não quer dizer que o não faça — Kim é um alarve! Mas por muito alarve que seja, não estará, ele próprio, ao abrigo das consequências funestas que daí podem advir. E ele próprio é outra coisa!
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