Churchill, acompanhado por Eisenhower, passa revista a tropas americanas em Inglaterra.
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Há 70 anos - em Junho - um velho político inglês que nos vinte anos anteriores fora tido pelos compatriotas como figura literária excêntrica e marginal da política, levantou-se para fazer um discurso na Câmara dos Comuns. A Força Expedicionária Britânica acabara de ser evacuada de França, empurrada pelo exército alemão vencedor – evacuada com sucesso mas, como disse o orador, as guerras não se ganham assim – e a Inglaterra acreditava que iria ser invadida em breve. Muitas das mais importantes personalidades do próprio partido do deputado pensavam que era tempo de fazer um acordo para conseguir o menos mau dos alemães.
Tudo parecia perdido mas a luz da esperança surgiu quando Winston Churchill pronunciou algumas das mais famosas palavras do século passado. “Temos de ir até ao fim”, disse com voz empastada. “Lutaremos nos mares e oceanos; lutaremos com confiança e força crescente no ar; defenderemos a nossa Ilha qualquer que seja o custo; lutaremos nas praias; lutaremos nos aeródromos; lutaremos nos campos e nas ruas; lutaremos nos montes; nunca nos renderemos”.
As palavras daquele intelectual exótico cumpriram tudo o que as palavras podem. Disseram o que fazer; anunciaram porque devia ser feito naquele momento; inspiraram os que tinham de o fazer.
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Adaptado de um texto de Adam Gopnik na “The New Yorker”
Tudo parecia perdido mas a luz da esperança surgiu quando Winston Churchill pronunciou algumas das mais famosas palavras do século passado. “Temos de ir até ao fim”, disse com voz empastada. “Lutaremos nos mares e oceanos; lutaremos com confiança e força crescente no ar; defenderemos a nossa Ilha qualquer que seja o custo; lutaremos nas praias; lutaremos nos aeródromos; lutaremos nos campos e nas ruas; lutaremos nos montes; nunca nos renderemos”.
As palavras daquele intelectual exótico cumpriram tudo o que as palavras podem. Disseram o que fazer; anunciaram porque devia ser feito naquele momento; inspiraram os que tinham de o fazer.
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Adaptado de um texto de Adam Gopnik na “The New Yorker”
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